quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

O samba contra o aumento das mensalidades na PUC Minas



O samba contra o aumento das mensalidades na PUC Minas      Assista ao VÍDEO!


Por Marcela Chagas Pinheiro


      Na noite desta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, gritos de ordem como “educação não é mercadoria” e “reitor, eu não me engano, o meu dinheiro vai pro Vaticano”, estremeceram os muros da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Unidade São Gabriel e embalaram o pré-carnaval contra o aumento das mensalidades de 9,8%, efetivado pela instituição no início de 2012.
    Mais de 500 estudantes se organizaram para manifestar e exigir a revogação do aumento, que não fora justificado de maneira plausível aos maiores interessados: os alunos. A proposta do evento encabeçado pelas entidades estudantis do campus e alunos de diversos cursos era chamar a atenção da comunidade acadêmica e convocar os estudantes a participar do ato político que se iniciou com um bloco de carnaval, com passagens em salas e em diversos espaços da instituição.
 
    Depois da manifestação, fora marcada uma audiência pública com a presença do reitor da PUC Minas, para que as devidas explicações e negociações fossem discutidas junto à comunidade discente. Mesmo ciente do acontecimento e do convite, o reitor não esteve presente na audiência.
    Diante da ausência do reitor e de qualquer pessoa que o pudesse representar, os estudantes se organizaram e decidiram que as ações futuras para manter o protesto será a paralisação dos alunos às aulas.
    Para fechar o ato, os estudantes foram às ruas e ocuparam de maneira pacífica a portaria da universidade, bloqueando a passagens de carros por cerca de vinte minutos.
Dessa forma, busca-se pressionar as autoridades acadêmicas e cobrar sua presença para dialogar com o corpo discente da universidade sobre o aumento não justificado de 9,8% nas mensalidades, que como sempre foi executado sem qualquer tipo de consulta aos estudantes.
 
Nos últimos três anos, as mensalidades acumularam um aumento de 23,6%, muito acima da inflação no período, que ficou em torno dos 16%. Além do aumento, os estudantes não tem acesso a informações sobre o que é feito com tanto dinheiro. Na maioria dos cursos não aconteceram melhorias significativas nos laboratórios, bilbiotecas ou na infraestrutura que justifiquem essa medida.
Um novo grande protesto irá acontecer nos dias 16 e 17 de fevereiro, convocando os alunos a aderirem à paralisação.
Enviem moções de apoio para: http://www.facebook.com/sambediferente



TODOS MOBILIZADOS PARA A PARALISAÇÃO!
REVOGAÇÃO IMEDIATA DO AUMENTO! A REITORIA TEM QUE NEGOCIAR!
ABERTURA DAS CONTAS DA PUC-MINAS PARA QUE SAIBAMOS O QUE FAZEM COM O NOSSO DINHEIRO!
NENHUMA PUNIÇÃO AOS ESTUDANTES QUE LUTAM!
EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA, É DIREITO HUMANO!

2 comentários:

  1. Seria possível colocar nesse espaço jornais antigos "Rebeldia Socialista"?

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