Para descontrair, uma chargezinha:
"Numa sociedade que elimina toda aventura, a única aventura que resta é a de eliminar a sociedade"

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
O samba contra o aumento das mensalidades na PUC Minas
Por Marcela Chagas Pinheiro
Na noite desta quarta-feira, dia 15 de fevereiro, gritos de ordem como “educação não é mercadoria” e “reitor, eu não me engano, o meu dinheiro vai pro Vaticano”, estremeceram os muros da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Unidade São Gabriel e embalaram o pré-carnaval contra o aumento das mensalidades de 9,8%, efetivado pela instituição no início de 2012.
Mais de 500 estudantes se organizaram para manifestar e exigir a revogação do aumento, que não fora justificado de maneira plausível aos maiores interessados: os alunos. A proposta do evento encabeçado pelas entidades estudantis do campus e alunos de diversos cursos era chamar a atenção da comunidade acadêmica e convocar os estudantes a participar do ato político que se iniciou com um bloco de carnaval, com passagens em salas e em diversos espaços da instituição.
Depois da manifestação, fora marcada uma audiência pública com a presença do reitor da PUC Minas, para que as devidas explicações e negociações fossem discutidas junto à comunidade discente. Mesmo ciente do acontecimento e do convite, o reitor não esteve presente na audiência.
Diante da ausência do reitor e de qualquer pessoa que o pudesse representar, os estudantes se organizaram e decidiram que as ações futuras para manter o protesto será a paralisação dos alunos às aulas.
Para fechar o ato, os estudantes foram às ruas e ocuparam de maneira pacífica a portaria da universidade, bloqueando a passagens de carros por cerca de vinte minutos.
Dessa forma, busca-se pressionar as autoridades acadêmicas e cobrar sua presença para dialogar com o corpo discente da universidade sobre o aumento não justificado de 9,8% nas mensalidades, que como sempre foi executado sem qualquer tipo de consulta aos estudantes.
Um novo grande protesto irá acontecer nos dias 16 e 17 de fevereiro, convocando os alunos a aderirem à paralisação.
Enviem moções de apoio para: http://www.facebook.com/sambediferente
• TODOS MOBILIZADOS PARA A PARALISAÇÃO!
• REVOGAÇÃO IMEDIATA DO AUMENTO! A REITORIA TEM QUE NEGOCIAR!
• ABERTURA DAS CONTAS DA PUC-MINAS PARA QUE SAIBAMOS O QUE FAZEM COM O NOSSO DINHEIRO!
• NENHUMA PUNIÇÃO AOS ESTUDANTES QUE LUTAM!
• EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA, É DIREITO HUMANO!
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
domingo, 19 de fevereiro de 2012
NOTA DA ANEL SOBRE A PRISÃO DE MAIS 12 ESTUDANTES NA USP
Lutar não é crime! Liberdade e anistia aos 12 estudantes presos da USP!
Abaixo a ditadura de Rodas e do PSDB!
Lutar não é crime! Liberdade e anistia aos 12 estudantes presos! Fora PM do Campus!
Assistência estudantil é um direito!Nesta manhã de domingo de carnaval, mais um triste fato marca a história da Universidade de São Paulo. Por volta das 5h da manha, mais uma vez o Reitor Rodas acionou a Polícia Militar para sitiar a Universidade, dessa vez para acabar com a ocupação da moradia Retomada. 12 estudantes foram presos, apesar de não terem resistido. Lutar não é crime! Repudiamos categoricamente a ação truculenta de Rodas e da PM! Defendemos liberdade imediata aos 12 colegas presos e exigimos anistia completa de todos os estudantes!
Infelizmente, a truculência e a falta de dialogo tem sido a marca da Reitoria da Universidade de São Paulo. Depois do dia que a USP amanheceu literalmente sitiada, com 400 homens do batalhão de choque para prender 73 estudantes, depois da tentativa de derrubar a sede do Núcleo de Consciência Negra, depois de expulsar 6 estudantes que participaram da luta pela Moradia Retomada, depois de lacrar e retomar o espaço estudantil, Rodas mais uma vez mostrou a que veio: Reprimir para privatizar!
Em março 2010, diante da triste situação da assistência e permanência estudantil na USP, quando mais de 100 calouros que tiveram o alojamento emergencial negado pela Coordenadoria de Assistência Social, estudantes retomaram um espaço no Conjunto residencial da USP (CRUSP) que havia sido tomada pela Divisão de Promoção Social da COSEAS e pelo banco Santander, inviabilizando a utilização do espaço como moradia estudantil. A então Moradia retomada foi uma forma de viabilizar moradia a estudantes que não conseguiam passar pelo “pente fino” da Reitoria para garantir o que deveria ser um direito: a moradia estudantil assegurada pela Universidade.
A realidade atual da Universidade de São Paulo é de uma grande disputa entre aqueles que defendem uma Universidade pública, gratuita e de qualidade, autônoma, guardiã do livre pensar, e aqueles que querem o desmonte desse modelo. Rodas comprou essa briga! A privatização e terceirização dos serviços tem sido o carro chefe da Reitoria. Todos os últimos acontecimentos na USP são a tentativa de garantir a adequação ao projeto do governo do PSDB, de uma larga adequação do ensino público as demandas essencialmente privadas. Por isso que o Reitor Rodas é ofensivo na batalha contra os movimentos sociais organizados na Universidade. Rodas quer calar os milhares de estudantes, professores e funcionários que acreditam e lutam para construir uma USP cada vez melhor, mais segura e moderna, defendendo também seu caráter público e gratuito.
Queremos qualidade de ensino e não repressão!
Em todas as Estaduais Paulistas o problema de falta de bolsas, falta de moradia e serviços de assistência estudantil fazem parte da realidade universitária. As Reitorias e o Governo do PSDB tratam como caso de polícia o que deveria ser tratado como um direito. Além do triste ocorrido na USP nessa manhã, somado a expulsão dos 6 estudantes em janeiro, na Unicamp 6 estudantes também acabam de serem suspensos por 6 meses, sem direito a nenhum vínculo com a Universidade, por terem participado de uma luta por moradia estudantil. A repressão no campus, através da presença ostensiva da PM, fecha, portanto, um ciclo do fim completo da democracia, transparência e autonomia universitária, adequando as Estaduais Paulistas a um largo projeto de elitização e privatização.
A Assistência estudantil é um direito e deve ser tratada como tal. Acreditamos que ela deve ser plena, gratuita e de qualidade e por isso lutamos que a qualidade de ensino seja associada a uma política efetiva de assistência em termos de moradia, alimentação, saúde, cultura, lazer e demais condições necessárias ao desenvolvimento pleno da formação acadêmica.
Seguiremos na luta em defesa de uma USP pública, a serviço do povo pobre e trabalhador!
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
Matéria da Caros Amigos sobre a situação na Grécia
Greve contra medidas econômicas paralisa Grécia
Entre medidas está demissão de milhares de funcionários públicos
Da Redação
As novas imposições da troika (como é chamado o comitê que avalia as contas do país) foram aceitas pelo governo de Lucas Papademos e por 3 partidos (Pasok, Nova Democracia – direita - e Laos – extrema direita).
Cortes
O primeiro ministro grego, Lucas Papademos, e os líderes do Pasok, da Nova Democracia e do Laos estiveram reunidos durante 8 horas na quarta-feira (8). Aceitaram o corte de 22% no salário mínimo, a demissão de 15 mil funcionários públicos, novos cortes no orçamento da saúde (aceitando reduzir as despesas públicas com saúde para 1,5% do PIB), aceleração das privatizações. A reunião não chegou a acordo sobre outro corte que a troika queria impor: a redução de 15% no valor das pensões de reforma.
Mais:
Depois da reunião entre o atual primeiro ministro e os líderes dos três partidos, seguiu-se uma nova reunião de quatro horas entre a troika e Lucas Papademos e o ministro das Finanças grego, Evangelos Venizelos, que não chegou a conclusões. No final, a troika deu novo ultimato, de 15 dias, ao governo grego para decidir cortes de mais 300 milhões de euros, ou acatar o corte de 15% nas pensões.
Acordo
Porém, ao fim da manhã da quinta-feira (9) o governo grego e o presidente do Banco Central Europeu anunciaram um acordo, (sem se conhecerem ainda os seus termos finais). Este acordo é anunciado antes da reunião em Bruxelas os ministros das finanças da zona euro, para debater o novo resgate da Grécia e o empréstimo de 130 mil milhões.
Em resposta às decisões do governo e dos líderes dos três partidos envolvidos, que ainda terão de ser votados no Parlamento Grego, as centrais sindicais Adedy (de funcionários públicos) e GSEE (de empregados do setor privado) convocaram uma greve de 48 horas para protestar contra os cortes. Em um comunicado conjunto, as centrais Gsee e Adedy declaram: "Este governo não tem legitimidade para tomar estas medidas. É a hora do povo".
As centrais convocaram ainda manifestações para a praça Syntagma, em frente ao parlamento, em Atenas - uma ocorrida na sexta feira, e as demais nesse sábado, às 11h, e domingo (12), às 17 horas.
Pena de Morte
A situação social e econômica da Grécia é de verdadeira bancarrota, tendo o desemprego atingido uma taxa de 20,9%, mais de um milhão de pessoas desempregadas. As receitas públicas caíram 7% em janeiro, quando as previsões da troika eram de crescimento de 9%. As atuais previsões apontam que em 2012 o PIB da Grécia cairá mais de 5%.
Com informações também do Diário da Liberdade
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Violência contra estudantes na Fundação Santo André!!!
Durante ato contra o fechamento do Diretório Acadêmico feita pela reitoria, segurança supostamente patrimonial agride estudantes e inclusive xinga uma garota de puta. A repressão está se intensificando e assumindo diversas formas.
Assinar:
Postagens (Atom)